09 de Abril de 2018

Seção de Estatística do HU

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Você sabia que em 2017,  foram feitos no HU de Londrina,  1.195.041 exames de laboratório clínico ? Também neste mesmo ano foram  feitos 48.349 exames de raio-x !

Toda a coleta de dados é importante para a gestão de qualquer negócio. Em um hospital é a mesma  coisa,  os números são transformados em informações, indicadores de qualidade, metas, tomada de decisões, etc.

Hoje vamos conhecer um pouco sobre uma das Seções do Hospital Universitário, a Seção de Estatística da DAME ( Divisão de Arquivo Médico e Estatística).

Conversamos com o servidor Eduardo Pio Polli, Técnico Administrativo encarregado da Seção, que forneceu algumas informações sobre a Seção de Estatística.

LUHU: Qual é a posição da Seção no organograma do Hospital Universitário?
Eduardo: A Diretoria Clínica do Hospital é composta por algumas Divisões, sendo que a DAME é uma delas. A DAME é uma divisão, composta por algumas seções, entre elas, a Seção de Estatística. Outras seções também fazem parte da DAME: Seções de Registro Geral e de Arquivo de Prontuários, atuando no HUL, bem como no Ambulatório de Especialidades. O responsável pela Divisão de Arquivo Médico e Estatística é o servidor Técnico Administrativo Cesar Oliveira dos Santos e a Direção Clínica é ocupada pela Dra. Susana Lilian Wiechmann.

LUHU: Quantos servidores compõem a Seção de Estatística atualmente e qual o horário de atendimento?
Eduardo: Atualmente somos em 4 servidores Técnico Administrativos e 2 Auxiliares Operacionais, que nos auxiliam, desenvolvendo algumas atividades administrativas. A Seção funciona de segunda a sexta, dás 7h00 às 16h30.

LUHU: Quais as principais atividades desenvolvidas na Seção?
Eduardo: Controle, organização e conferência de papéis gerados durante os atendimentos do Ambulatório, do Pronto Socorro e internações, digitação de dados referentes ao diagnóstico dos pacientes e a geração de relatórios, alguns como rotina e outros a pedido das comunidades interna e externa. Os dados para trabalhos científicos e/ou para divulgação e aqueles solicitados por órgãos externos, são fornecidos após a ciência/autorização da Direção do Hospital.

LUHU: Quais os tipos de relatório elaborados?
Eduardo: São relatórios que demonstram a produção realizada em determinado período ou análises comparativas. São dados relacionados ao número de procedimentos como: internações, partos, cirurgias e exames. Esta produção pode ser demonstrada considerando-se a procedência dos pacientes, a faixa etária, sexo, etc.
Outra atividade realizada é a elaboração de relatórios referentes à indicadores estatísticos como: Taxa de Ocupação, Média de Pacientes-dia, Média de Permanência, Taxa de Mortalidade, Índice de Renovação, Taxa de cesáreas, entre outros, que são próprios de Hospitais.

LUHU: De que forma são utilizados os dados gerados por estes relatórios?
Eduardo: São várias as formas de utilização dos dados. Por exemplo: As gerências podem utilizar como referência para a aquisição de determinado aparelho ou serviço de acordo com a necessidade da Instituição, o acompanhamento destes números também serve para elaboração de comparativos com outros períodos para verificar a evolução da produção, a gerência também monitora indicadores para verificar se estão dentro dos limites estabelecidos pela legislação específica,  pesquisadores da área acadêmica se utilizam destes dados para trabalhos científicos, obedecendo normas pré-definidas, o SUS e o governo do estado acompanham a evolução de alguns indicadores que refletem o perfil de atendimento na Instituição e da região, a vigilância sanitária também se utiliza de dados do HU e de outras instituições para desenvolver ações de Vigilância Sanitárias, etc.

LUHU: Os dados gerados nos atendimentos são informatizados?
Eduardo: Uma parte dos dados gerados, como o registro dos atendimentos, o registro dos diagnósticos e dos exames realizados é informatizada. Isto possibilita a emissão de relatórios considerando estes dados. Já o prontuário do paciente, ou seja: os dados anotados pelo médico no prontuário, durante o atendimento, que é o chamado prontuário eletrônico, está em fase de implantação e teve início no final de 2017.

LUHU: Quais as principais características que devem possuir os servidores da Seção?
Eduardo: Além das características próprias de qualquer trabalho, como comprometimento, responsabilidade, etc., eu destaco a concentração, pois são atividades que envolvem análise de papéis de atendimentos diferentes, e que devem ser guardados no prontuário correto. Eu  destaco também  a necessidade do servidor ser sigiloso, pois vai lidar com informações confidenciais.

 

 

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